As manobras políticas entre o Partido Popular Europeu (PPE) e a Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D) congelaram o processo de nomeação da próxima Comissão Europeia. Todas as audições dos candidatos já foram realizadas e apenas o candidato húngaro, Olivér Várhelyi, mereceu reservas – mas isso não foi suficiente para desbloquear o processo. Na passada terça-feira, os seis vice-presidentes executivos designados foram ouvidos pelos eurodeputados.
Teresa Ribera Rodríguez (Espanha), Roxana Mînzatu (Roménia), Henna Virkkunen (Finlândia), Stéphane Séjourné (França), Kaja Kallas (Estónia) e Raffaele Fitto (Itália). Os grupos que apoiaram Ursula von der Leyen no mandato anterior – PPE, S&D e o liberal Renew Europe – concordaram em aprovar os vice-presidentes em ‘pacote’ e não individualmente, dando início a um braço de ferro político sobre a composição da próxima Comissão.
O PPE não dá luz verde à candidata espanhola até que esta se pronuncie perante o parlamento espanhol sobre o seu papel nas inundações de Valência. A sua aprovação foi adiada para a próxima semana. O S&D criticou fortemente a posição do PPE, acusando o grupo de utilizar Ribera como “bode expiatório” e afirmando que “a liderança do PPE está disposta a arriscar a estabilidade das instituições europeias num clima geopolítico difícil”.
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