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Que tipo de chefe é valorizado pelos portugueses? Inspirador, diz estudo

Mais do que a idade, os portugueses valorizam mesmo a capacidade inspiracional das suas chefias diretas, diz o Randstad Workmonitor.
25 Julho 2018, 18h56

Os portugueses valorizam nas chefias diretas não a idade, mas a sua capacidade de inspiração e a preocupação com a carreira profissional. Segundo o Randstad Workmonitor, divulgado esta quarta-feira, para 90% dos inquiridos o que mais importa no chefe é que ele seja inspirador. Esta perceção coloca Portugal acima da média global (83%) e de todos os restantes países participantes, com Espanha e Brasil por perto com 87% de respostas afirmativas.

Uma fatia de 59% dos portugueses prefere ter um chefe direto da sua idade ou mais velho, isto é, 10 pontos abaixo da média global do estudo (69%). Apenas quatro países: Polónia (47%), Holanda (52%), Noruega (53%) e Bélgica (58%) tiveram uma percentagem de resposta mais baixa do que Portugal.

Analisando a capacidade da chefia direta para trabalhar com uma equipa multigeracional e para contribuir para a construção da sua carreira profissional, o estudo demonstra que 74% dos inquiridos portugueses dizem que o seu chefe tem talento para trabalhar com várias gerações e 66% dos respondentes nacionais acreditam que a sua chefia se preocupa com o seu percurso profissional.

O Randstad Workmonitor apresenta também dados interessantes relativamente à interação com os colegas de trabalho e com as chefias diretas nas redes sociais. De acordo com o estudo 61% dos inquiridos globais tem ligação numa rede social, como o Facebook ou Instagram, com os colegas de trabalho. O valor baixa para 35% quando se trata de “amizade” nas redes sociais com a chefia direta.

No que concerne a Portugal, 72% dos inquiridos indicam estar ligados nas redes sociais com colegas de trabalho, baixando para 40% quando se trata de estar ligado no Facebook ou Instagram com o chefe direto.

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