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Queda nos lucros dos CTT penaliza PSI. Semana abre com dados da inflação

A empresa divulgou resultados após o encerramento dos mercados de quinta-feira e os investidores reagiram negativamente ao recuo dos lucros. A semana começa com dados da inflação na OCDE.
6 Maio 2024, 07h30

A bolsa de Lisboa encerrou a sessão de sexta-feira a negociar no ‘vermelho’, arrastado pelas perdas observadas nas ações do BCP e dos CTT. Esta segunda-feira, destaque para os dados da inflação na OCDE em março.

O índice PSI caiu 0,09% na última sessão da semana e terminou nos 6.659 pontos

Analisando as cotadas que registaram as maiores variações no mercado, destaque para a queda de 2,24% do BCP, até aos 0,327 euros por ação, ao passo que os CTT derraparam 2,19% e ficaram-se pelos 4,47 euros. No caso dos correios, está em causa a reação dos investidores aos resultados da empresa, com uma queda de 54% nos lucros, apesar do aumento observado nas receitas.

Por outro lado, as energéticas sobressaíram entre os ganhos, já que a EDP Renováveis se adiantou 1,36%, até aos 13,40 euros, ao passo que a REN ganhou 1,32% e alcançou os 2,30 euros por título. Seguiu-se a EDP, ao avançar 1,05% nas negociações, para 3,672 euros.

Lá fora, o dia foi misto entre as congéneres europeias, com recuos de Itália, na ordem de 0,26%, assim como de Espanha, que contraiu 0,17%. Por outro lado, o índice agregado Euro Stoxx 50 foi destaque pela positiva, ao subir 0,63%, seguido de perto pelos principais índices de Alemanha, França e Reino Unido, na medida em que todos eles ganharam entre 0,5% e 0,6%.

Esta segunda-feira, os dados da inflação na OCDE em março vão marcar o dia, já que formam um indicador de enorme importância para as decisões dos bancos centrais no que diz respeito às taxas de juro de referência. De recordar que a zona euro voltou a registar crescimento económico no primeiro trimestre, mas o BCE vai insistir, pelo menos por enquanto, em não baixar já os juros.

De recordar que, na quarta-feira passada, a Fed optou por manter as respetivas taxas de juro, adiando um futuro recuo na política monetária.

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