Se há um ano havia cinco candidatos à presidência do CDS-PP, este ano haverá menos militantes disponíveis para se lançarem na corrida. Apesar de o cenário de eleições antecipadas ser bastante improvável, uma vez que Francisco Rodrigues dos Santos tem maioria no Conselho Nacional para aprovar a moção de confiança à sua direção, há pelo menos dois democratas-cristãos que admitem disputar a liderança com Francisco Rodrigues dos Santos (que ainda não excluiu a possibilidade de se recandidatar): o antigo vice-presidente do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes e o eurodeputado Nuno Melo. Nuno Melo prefere esperar por 2022, mas Adolfo Mesquita Nunes considera que, nessa altura, pode ser “tarde de mais” para travar a “velocidade da erosão” do partido.
Segundo Adolfo Mesquita Nunes, o Conselho Nacional (que vai reunir-se este sábado, dia 6) deveria ter sido chamado, não para discutir uma moção de confiança a Francisco Rodrigues dos Santos, mas para deliberar sobre a realização de eleições antecipadas, para eleger uma nova liderança a tempo das eleições autárquicas. O Jornal Económico (JE) sabe que o Conselho Nacional, liderado pelo ex-deputado Filipe Anacoreta Correia, recebeu vários requerimentos de militantes a pedir a inclusão, na ordem de trabalhos, a convocação de um congresso extraordinário. Mas a reunião do Conselho Nacional permanece com um ponto único: “apresentação, discussão e votação de moção de confiança à comissão política nacional”.
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