A presidente do Banco Alimentar, Isabel Jonet, considera que “as pessoas que recebem rendimento social de inserção, deviam ser obrigadas, de alguma forma, a ter trabalho, mesmo que fosse comunitário”.
Ao podcast “Geração 60”, Isabel Jonet revela que é preciso um “maior escrutínio e acompanhamento nas pessoas” que têm estes apoios, uma vez que muitas vezes “as pessoas são encaminhadas para formação, há qual não assistem e que não é adequada aos seus conhecimentos e aquilo que depois podem exercer no futuro”.
“Penso que há aqui um espaço grande para se melhorar nessa área, em que as famílias ficam dependentes de um apoio social. A dependência de um apoio social é terrível, porque gera, de alguma forma, uma falta de ambição e mercados paralelos, há muitas pessoas que trabalham em biscates, que não contribuem com impostos, e é terrível para a economia”, afirmou.
A presidente do Banco Alimentar referiu que as “pessoas que tendo competências e capacidades para trabalhar, deveriam estar a contribuir para a sociedade”.
“Em Portugal temos uma transmissão intergeracional da pobreza que é uma das maiores da Europa, porque precisamente penso que têm falhado estas medidas de responsabilização das pessoas que estão dependentes deste tipo de apoios”, afirmou.
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