O impacto de novas tecnologias vai gerar oportunidades no Direito. “Quem se especializar em tecnologia na sua própria área de prática não vai ficar de desempregado”, disse Alexandre Zavaglia, co-fundador da Future Law, escola brasileira de profissionais de Direito durante o evento Lisbon Law & Tech, organizado pelo Instituto do Conhecimento da Abreu Advogados, no qual o Jornal Económico é media partner.
Este especialista acrescenta ainda que a Inteligência Artificial organiza dados perdidos ou isolados para tratar informação, o que levará à leitura de milhões de processos e à solução de problemas em pouco tempo.
“Os advogados não vão ser substituídos. Cada vez trabalhamos mais. A parceria com o design thinking ou profissionais da estatística vai ser o futuro”, acrescenta Alexandre Zavaglia.
Já Hélder Galvão, fundador da tecnológica N8 e professor no Rio de Janeiro, acredita que a inovação é a “captura de oportunidades”. “O advogado deixa de ter apenas a função de resolver problemas e passa a ser um gestor de negócios”. “Os escritórios tornaram se mais dinâmicos e vendem mais recursos onde antes não chegavam. O conhecimento jurídico é indispensável, mas o advogado do futuro terá de ter mais criatividade e não nos devemos surpreender se houver advogados a cobrar em Bitcoin”, acrescenta o especialista.
A Inteligência Artificial, Big Data e a ligação entre o Direito e a Tecnologia estão hoje em discussão no primeiro Lisbon, Law & Tech, um evento internacional organizado pelo Instituto do Conhecimento da Abreu Advogados, que se realiza no Auditório da Abreu Advogados, em Lisboa.
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