É um dos conceitos no setor da habitação que tem vindo a crescer cada vez mais nas grandes cidades do mundo e promete ser uma das tendências para o próximo ano. O co-living (partilhar casa) é “a solução utilizada por milhares de jovens (estudantes ou trabalhadores), trabalhadores expatriados, investigadores ou profissionais em início de carreira e que tentam encontrar um espaço onde possam viver sem custos elevados e obrigações contratuais”, de acordo com a Associação Mutualista Montepio.
Quando comparado com o mercado de arrendamento tradicional, o co-living tem a vantagem face a um contrato normal, isto porque ao escolherem esta opção, os inquilinos não precisam assinar um contrato de longa duração. Além disso, não é necessário fazer prova de rendimentos fixos, nomear um fiador ou, até, mobilar o apartamento.
Com os valores médios que atualmente são praticados no arrendamento, tanto em Lisboa como no Porto, é cada vez menos atrativo para os jovens têm empurrado os millennials para soluções como o co-living.
“Será certamente um dos caminhos futuros de evolução do imobiliário. Mas nunca abrangerá todo o mercado. A ocupação tradicional do imobiliário continuará a existir e muito provavelmente continuará a ser predominante”, refere Marta Costa, diretora de research e consultoria da consultora Cushman & Wakefield.
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