O Governo recusou o último pedido de apoio financeiro, de 1,1 milhões de euros, da Associação Raríssimas ao Fundo de Socorro Social, que tinha como intuito o equilíbrio financeiro da instituição, avança o Observador.
O executivo entendeu que o plano de reestruturação da Raríssimas “não dava garantias”. A associação já tinha recebido entre 2011 e 2023 sete apoios, no total de 1,4 milhões de euros, refere o Observador.
O Observador diz ainda que o Governo entendeu que as transferências do Fundo de Socorro Social que têm sido feitas, à associação, não têm funcionado como um apoio para o equilíbrio financeiro, mas sim como uma espécie de conta corrente, para injetar liquidez na Raríssimas, o que coloca em causa o objetivo do Fundo de Socorro Social, de dar resposta a situações pontuais de emergência no sector das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
É ainda referido pelo Observador que o Governo tem em curso uma inspeção, através do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, tutelado por Maria Ramalho, que tem como objetivo avaliar os pedidos que foram feitos pela Raríssimas no âmbito do Fundo de Socorro Social, tendo em conta a persistência no pedido de apoios por parte da associação.
O Observador adianta também que a Raríssimas já recebeu apoios, através da Segurança Social, que atingem os 4,9 milhões de euros, desde 2019, e refere que face à situação da associação, a Segurança Social já estará a montar um plano, tendo em conta as dificuldade da associação, de modo a que não falte resposta aos utentes.
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