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Raríssimas em risco: Governo recusou pedido de 1,1 milhões de euros para Fundo de Socorro Social

O executivo entendeu que o plano de reestruturação da Raríssimas “não dava garantias”, sublinha o Observador, que acrescenta que a associação já tinha recebido entre 2011 e 2023 sete apoios, no total de 1,4 milhões de euros.
apoios sociais
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho (D), intervém durante a sua audição na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, na Assembleia da República, em Lisboa, 10 de julho de 2024. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
31 Janeiro 2025, 12h13

O Governo recusou o último pedido de apoio financeiro, de 1,1 milhões de euros, da Associação Raríssimas ao Fundo de Socorro Social, que tinha como intuito o equilíbrio financeiro da instituição, avança o Observador.

O executivo entendeu que o plano de reestruturação da Raríssimas “não dava garantias”. A associação já tinha recebido entre 2011 e 2023 sete apoios, no total de 1,4 milhões de euros, refere o Observador.

O Observador diz ainda que o Governo entendeu que as transferências do Fundo de Socorro Social que têm sido feitas, à associação, não têm funcionado como um apoio para o equilíbrio financeiro, mas sim como uma espécie de conta corrente, para injetar liquidez na Raríssimas, o que coloca em causa o objetivo do Fundo de Socorro Social, de dar resposta a situações pontuais de emergência no sector das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

É ainda referido pelo Observador que o Governo tem em curso uma inspeção, através do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, tutelado por Maria Ramalho, que tem como objetivo avaliar os pedidos que foram feitos pela Raríssimas no âmbito do Fundo de Socorro Social, tendo em conta a persistência no pedido de apoios por parte da associação.

O Observador adianta também que a Raríssimas já recebeu apoios, através da Segurança Social, que atingem os 4,9 milhões de euros, desde 2019, e refere que face à situação da associação, a Segurança Social já estará a montar um plano, tendo em conta as dificuldade da associação, de modo a que não falte resposta aos utentes.

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