Este é o momento de a Europa responder de forma coordenada, defende Mário Centeno, mas não apenas na resposta ao protecionismo norte-americano. Com o Velho Continente pressionado na questão da defesa e a enfrentar crescimentos anémicos, tanto a decisão de aumentar investimentos em rearmamento, como a alteração de política na Alemanha quanto à dívida são medidas que melhoram a resistência europeia a choques adversos.
Na mesma linha dos pedidos para uma coordenação europeia, Mário Centeno vê a questão da defesa como afetando todo o bloco. Para o governador do BdP, “a questão da defesa da Europa é europeia, não de um país particular”, o que aumenta a necessidade de coordenar políticas de forma “coerente e consequente”. Estas decisões “têm consequências orçamentais”, admite, mas a UE “tem todas as condições e meios para responder ao desafio”. Tal como na resposta à Covid, a UE enfrenta “um desafio comum”, pelo que a resposta deve ser igualmente coordenada – uma ideia que continua a ter oposição dos Estados-membros mais frugais e avessos à emissão conjunta de dívida.
“A Europa tem condições de, sem sair deste registo de estabilidade, dar alternativas para o futuro que sejam mais condizentes com a sua condição económica e financeira”, resumiu na conferência de imprensa de apresentação do Boletim Económico de março.
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