Reclamações contra a Carris e Carris Metropolitana disparam 150%

As queixas contra a Carris e a Carris Metropolitana dispararam 150% este ano no Portal da Queixa. Os atrasos, as alterações nas carreiras e a má conduta dos motoristas, são os principais motivos de reclamação dos passageiros. De todas as carreiras a 3710, entre a Costa da Caparica (Terminal) e Lisboa (Areeiro), é a que apresenta o maior número de queixas.

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Entre janeiro e dia 15 de agosto foram registadas na plataforma 1.229 reclamações contra as duas entidades, um aumento na ordem dos 150%, em comparação com o período homólogo, onde se observaram 492 queixas. A Carris Metropolitana, que só iniciou a sua atividade a junho do ano passado, foi responsável por 80% das reclamações.

Durante este período a Carris foi alvo de 382 queixas, em 2022, e este ano, somou 1.009, verificando-se uma subida de 164%. Já a Carris Metropolitana duplicou o número de reclamações, foram 110 as registadas em 2022, face às 220 recebidas este ano.

Os principais motivos apresentados pelos passageiros para as reclamações foram sobre os atrasos e as variações dos horários dos autocarros, a gerar 53,8% das queixas, seguido das alterações de carreiras, com um total de 19% das reclamações. Já a conduta dos motoristas gerou 12,2% das queixas e a falta de autocarros reúne 11,3% das reclamações.

A carreira 3710, entre a Costa da Caparica (Terminal) e Lisboa (Areeiro), é das mais reclamadas, seguida da carreira número 4701 que liga Lisboa (Oriente)- Vale da Amoreira e  da 4512 com partida de Alcochete (Freeport)- Setúbal (ITS).