A “Operação Miríade” tem novos desenvolvimentos, um dia depois de o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, ter sido ouvido no parlamento sobre o caso. Segundo a edição deste sábado do jornal “Expresso”, o advogado Artur A., um dos sócios do alegado líder da rede criminosa de tráfico, Paulo Nazaré, ajudou a branquear 27 milhões de euros vindos de Angola.
Ao que o semanário apurou, o esquema envolveu empresas portuguesas e angolanas e um cidadão angolano Carlos, cuja identidade não será do conhecimento das autoridades.
Artur A. – que também é arguido no caso que envolve tráfico de diamantes, ouro e droga por militares e ex-militares – simulou um contrato de empréstimo entre a empresa angolana Hallal Global Food, que tem sucursal em Portugal, e a portuguesa Kosmikasterisk, em que a primeira emprestaria dinheiro à segunda, de acordo com um despacho do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, citado pela mesma publicação.
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