Os reembolsos do IRS podem subir em média 30% em 2019, de acordo com o “Jornal de Negócios” desta segunda-feira, 22 de abril, que cita contas da consultora PricewaterhouseCoopers (PwC). Na origem deste crescimento está o desfasamento entre a taxa efetiva de IRS e os montantes descontados todos os meses, em 2018.
No ano em que os reembolsos deverão ascender aos três mil milhões de euros, as contas da consultora indicam que os ganhos com a devolução do Estado será maior para os pensionistas, podendo chegar aos 72%, e para agregados familiares com salários mais baixos. Já os contribuintes com e sem filhos que recebam mil euros por mês vão ver os seus reembolsos subir 41%. A diferença entre os reembolsos de 2018 e 2019, no caso dos casados com dois filhos, por exemplo, significa receber mais 196,56 euros, de acordo com o jornal.
Também os trabalhadores com salários mais altos vão sentir diferença. As estimativas da PwC apontam para que um casal (casados) com um salários de 2.500 euros cada e que tenham dois filhos vão receber 222,54 euros de reembolso, um valor que corresponde a um aumento de 12% face ao ano passado.
Todos os anos, os contribuintes recebem o reembolso dos descontos que realizaram ao longo do ano anterior. O IRS (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares) devido por cada trabalhador é fixado através das taxas progressivas definidas em escalões, consoante o rendimento anual de cada contribuinte e só é apurado no final do ano depois da entrega da declaração de IRS – este ano decorre até 30 de junho.
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