Também a inflação (que deveria cair de 5,3% este ano para 3,5% no próximo) arrisca cair menos do que o esperado – um resultado particularmente preocupante para países com dívidas elevadas e baixo crescimento.
Já as contas do Goldman Sachs apontam para uma redução de cerca de 1% no PIB da zona euro no próximo ano decorrente da imposição de tarifas pelos EUA (embora apenas nalguns sectores, sem chegarem a 10% e com retribuição na mesma moeda), enquanto os cálculos do Grantham Institute, da London School of Economics (LSE), antecipam perdas de 0,11%.
Na dinâmica protecionista norte-americana, o sector automóvel será um dos principais a fortalecer, tanto face à concorrência chinesa, como face à europeia. Ainda assim, as medidas a tomar não deverão ser equivalentes, com a China a enfrentar 60% de taxa alfandegária geral e 100% para os veículos automóveis, enquanto a Europa encontraria ‘apenas’ 10%. Como tal, destaca a análise da LSE, os Estados-membros terão impactos diferentes, em parte, consoante a sua dependência deste ramo e a sua interligação com a economia norte-americana.
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