“O rei Abdullah II recebeu hoje uma chamada telefónica do presidente Assad”, indica um comunicado do palácio. Os dois conversaram sobre “as relações entre os dois países irmãos e de meios para as reforçar”, refere o texto citado pela AFP.
O monarca garantiu a Assad “o apoio da Jordânia nos esforços para preservar a soberania, a estabilidade e a unidade territorial da Síria”, de acordo com o texto.
A Jordânia é um dos poucos países árabes que manteve relações com a Síria desde o início da guerra no país, em 2011. Em 10 anos, o conflito fez perto de meio milhão de mortos e levou milhões de pessoas ao exílio.
Após ter vacilado durante algum tempo, o regime de Bashar al-Assad retomou o controlo da maioria do território sírio, com o apoio dos aliados russos.
“Parece que a Jordânia está na vanguarda dos países que querem relançar as suas relações com Damasco”, disse à AFP um analista político em Damasco, em declarações sob anonimato, destacando que esta chamada representa “um novo capítulo” nas relações entre os dois países.
A Jordânia acolhe cerca de 650.000 refugiados sírios, que estão registados no Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, mas Amã afirma que recebeu cerca de 1,3 milhões de deslocados.
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