O Reino Unido aprovou um dos seus maiores projetos de produção de petróleo em vários anos, detido em 80% pela gigante energética norueguesa Equinor, a que se juntam os 20% da britânica Ithaca Energy, que opera no mesmo sector.
O governo britânico deixou a garantia de que a aprovação só ocorreu na sequência de um “extenso escrutínio dos reguladores”, nomeadamente no que diz respeito ao impacto ambiental da infraestrutura.
De acordo com a Equinor, o projeto vai envolver um investimento direto na ordem de 8,1 mil milhões de libras (9,3 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual), dividido em duas fases. É de esperar que seja extraído petróleo em quantidade suficiente para encher 300 milhões de barris no seu tempo de vida.
A plataforma vai ser implementada no Mar do Norte, em linha com a intenção demonstrada em julho pela Grã-Bretanha de emitir centenas de licenças para a produção de petróleo e gás liquefeito.
A construção está envolta em polémica, com várias organizações de ativistas a manifestarem-se contra a mesma. De recordar que, na semana passada, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, adiou em cinco anos o prazo para a previsão para a proibição da venda de veículos movidos por motores a combustão.
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