O regulador Ofgem vai baixar em quase 40% o limite máximo ao preço do consumo de eletricidade e gás em julho, para as 2.074 libras (1.935 euros) por ano, no caso do uso médio das duas fontes energéticas. Ainda assim, a redução no preço para as famílias será próximo de 17%, depois de o governo britânico ter conseguido reduzir a faturação média anual para 2.500 libras (2.333 euros), de acordo com os dados citados pela “Reuters”.
Com a subida do custo de vida um pouco por todo o mundo, os países procuram encontrar formas de atenuar o impacto dessa tendência nas populações. Ora, no Reino Unido, devem observar-se cortes ao nível dos custos da energia a partir de julho, na sequência de o regulador do sector ter baixado o limite máximo de preço praticado.
O regulador Ofgem, que está ligado ao governo britânico, tomou a decisão por forma a fazer face à subida do custo de vida, numa altura em que a taxa de inflação registada nos preços ao consumidor subiu 8,7% em abril, face ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os dados oficiais. Se for tido por termo de comparação o aumento da inflação observado no mês de março, os números indicam uma desaceleração do aumento dos preços, mas os valores continuam longe da margem de 2% ao ano, definida como limite máximo ideal.
Cerca de 29 milhões de consumidores serão abrangidos pelas medidas em causa. AInda assim, cerca de 6,6 milhões de famílias vão continuar a sentir falta de capacidade financeira para pagar os custos das faturas da eletricidade e gás.
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