O Reino Unido e os Estados Unidos rejeitaram assinar um acordo sobre inteligência artificial na cimeira mundial que discute esta tecnologia, em Paris, que se iniciou na segunda-feira e termina esta terça-feira, 11 de fevereiro. Este acordo, subscrito por 60 países, inclui, por exemplo, França, China e Índia.
A recusa do Reino Unido em se juntar a este acordo residiu no facto de “não conseguir concordar” com a totalidade do que estava inscrito no documento, afirmando que só estaria disponível para assinar iniciativas que fossem ao encontro do que é o “interesse nacional” do Reino Unido.
Do lado norte-americano, o vice-presidente do país, JD Vance, já tinha sublinhado que aplicar demasiada regulação à inteligência artificial (IA) poderia “matar” uma indústria que poderia ser transformadora numa fase em que esta tecnologia ainda está no seu início.
O governante norte-americano vincou, citado pela BBC, que a inteligência artificial é uma oportunidade que os Estados “não vão desperdiçar”, e defendeu a necessidade de políticas que sejam favoráveis ao crescimento desta tecnologia terem prioridade relativamente a assuntos ligados à segurança.
Face a isto, JD Vance defendeu uma regulamentação que criasse as condições para o desenvolvimento da tecnologia.
Este acordo, assinado em Paris, explica a BBC, defende, entre outras coisas, a redução das desigualdades digitais e a promoção da acessibilidade à inteligência artificial. O documento considera que esta tecnologia deve ser “transparente, segura, e sustentável”.
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