[weglot_switcher]

Rendibilidade das empresas sobe no segundo trimestre, mas continua aquém dos níveis pré-pandemia

Por sector de atividade, a rendibilidade do ativo (rácio entre os resultados antes de amortizações, depreciações, juros e impostos das empresas -EBITDA- e o total de ativo) das empresas privadas aumentou nas indústrias (de 8,6% para 10,7%), comércio (de 6,6% para 7,4%), transportes e armazenagem (de 6,8% para 8,0%), outros serviços (de 4,8% para 5,4%) e sedes sociais (de 4,7% para 4,8%).
19 Outubro 2021, 13h10

A rendibilidade das empresas aumentou para 6,5% no segundo trimestre, face aos 5,6% do trimestre anterior, mas continua ainda 1,1 pontos percentuais abaixo dos níveis pré-pandemia (7,6%), divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).

Por setor de atividade, a rendibilidade do ativo (rácio entre os resultados antes de amortizações, depreciações, juros e impostos das empresas -EBITDA- e o total de ativo) das empresas privadas aumentou nas indústrias (de 8,6% para 10,7%), comércio (de 6,6% para 7,4%), transportes e armazenagem (de 6,8% para 8,0%), outros serviços (de 4,8% para 5,4%) e sedes sociais (de 4,7% para 4,8%).

Já no setor da construção a rendibilidade manteve-se nos 5,0% e nas empresas do setor da eletricidade e água diminuiu de 7,8% para 7,5%.

“A rendibilidade do setor das indústrias (10,7%) continuou a superar a maioria dos setores de atividade, enquanto a rendibilidade dos setores da construção (5,0%) e das sedes sociais (4,8%) mantiveram-se as mais baixas dos setores em análise”, nota o BdP.

Por classe de dimensão das empresas privadas (excluindo sedes sociais), verifica-se que, no segundo trimestre, o aumento da rendibilidade foi maior nas grandes empresas do que nas pequenas e médias empresas (PME), tendo passado de 7,9% e 5,5% para 9,3% e 6,1%, respetivamente.

Quanto à rendibilidade das empresas públicas, situou-se nos -5,0% abril a junho, contra -8,5% no primeiro trimestre.

No que se refere à autonomia financeira das empresas (medida pelo peso do capital próprio no balanço), manteve-se em 40,0% no segundo trimestre deste ano.

Já a proporção dos ativos que são financiados por capitais alheios (uma medida complementar à autonomia financeira) desceu para 33,0% (face aos 33,2% no período anterior).

Uma análise por setor de atividade mostra que a autonomia financeira das empresas privadas aumentou nas empresas dos setores das indústrias, construção, comércio, transportes e armazenagem e sedes sociais e diminuiu nas empresas da eletricidade e dos outros serviços.

Segundo o BdP, “a autonomia financeira das sedes sociais (61,2%) foi a mais elevada dos setores em análise, enquanto a do setor dos transportes e da armazenagem (23,4%) apresentou os valores mais baixos”.

Por classe de dimensão das empresas privadas (exclui sedes sociais), a autonomia financeira não se alterou nas PME (39,0%) e decresceu nas grandes empresas, de 37,6% para 37,1%.

Quanto à autonomia financeira das empresas públicas, aumentou para 27,1% (20,7% no período anterior).

A próxima atualização das estatísticas das empresas da central de balanços, relativa ao terceiro trimestre de 2020, será divulgada pelo BdP em 18 de janeiro de 2022.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.