O rendimento da atividade agrícola deverá aumentar 8,7% em 2023, depois de ter registado um decréscimo em 2022. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) para este aumento foi determinante o aumento do Valor Acrescentado Bruto (VAB) em termos nominais de 33,3%.
Entre janeiro e outubro, as exportações de produtos agrícolas aumentaram 2,1% face ao mesmo período do ano anterior, sendo que as importações também registaram um crescimento de 3,8% em outubro.
O aumento do VAB resultou de um crescimento nominal de 17,6% da produção do ramo agrícola, que foi superior ao crescimento de 10,4% do consumo intermédio.
Está prevista uma evolução nominal de 21,8% na produção vegetal, um aumento de 11,9% na produção de vegetais e produtos hortícolas, na batata observou-se um aumento em volume de 12,9%, e nos frutos prevê-se um acréscimo da produção em volume de 1,4%.
Nas estimativas de produção de cereais prevê-se uma diminuição em volume de 3,8%, e na produção de azeite prevê-se um decréscimo em volume de 8,3%, em consequência da baixa produção de azeitona.
Na produção de animais prevê-se um acréscimo nominal face a 2022 de 12,5%, com as aves de capoeira a registarem um aumento de volume de 3,3%. Já a produção de bovinos deve descer 8,5%, a de suínos deve diminuir 4,2% e na de ovinos e caprinos espera-se um decréscimo de 19,3% e 2,8%, respetivamente.
Na produção de leite estimasse uma subida do volume de 1,8% e do preço base de 16,3%, sendo que este aumento de preço deve-se sobretudo ao leite de vaca.
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