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“Renováveis não estiveram na origem” do apagão

Depois da investigação em Espanha ter concluído que as renováveis não estiveram na origem do apagão, a associação portuguesa de energias renováveis defende medidas para prevenir futuras situações semelhantes.
18 Junho 2025, 11h25

A Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) disse hoje que “as energias renováveis não estiveram na origem da falha no sistema elétrico”, tendo por base a investigação conduzida pelo Governo espanhol.

Desta forma, a associação defende que este episódio deve ser encarado como uma “oportunidade para reforçar a resiliência e soberania energética da Europa, evitando a dependência de países exportadores de combustíveis fósseis”.

Para prevenir futuras situações semelhantes, e garantir uma transição energética segura, a APREN defende três eixos de ação fundamentais:

  1. “Reforço das interligações elétricas entre a Península Ibérica e o resto da Europa, em especial com França, para garantir maior robustez e equilíbrio do sistema elétrico.

  2. Aumento da capacidade renovável instalada na Europa, alinhada com os objetivos dos PNEC 2030, com especial atenção à redundância do sistema e ao acompanhamento das redes.

  3. Investimento na modernização, digitalização e aumento da capacidade das redes elétricas, assegurando que estas estão preparadas para integrar volumes crescentes de energia renovável e responder a variações no consumo e produção”.

Sobre o “impacto negativo da desinformação, que tem apontado – de forma incorreta – as energias renováveis como responsáveis por este tipo de falhas no sistema, a associação apela à “promoção de um debate público rigoroso, baseado em dados técnicos e evidência científica”.

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