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Repetem-se os avisos: dívida global está a entrar em descontrolo

Um aumento de 50% na última década (acima do crescimento do PIB), montantes avultados para refinanciar a juros mais altos e a urgência de investir em agendas transformadoras colocam a dívida global sobre uma pressão renovada, gerando avisos desde o FMI à OCDE.
2 Maio 2025, 06h59

Os avisos têm-se multiplicado e surgem de várias direções: a dívida global está numa trajetória insustentável, arriscando fixar novos máximos em breve – superando valores não registados desde a II Guerra Mundial – e criando uma pressão redobrada sobre os governos nacionais, sobretudo na zona euro. O disparo registado na última década superou o crescimento do PIB global e em 2027 vence uma parte muito considerável do stock já existente, agravando os custos no atual ambiente de taxas elevadas, sendo que a dívida pública deve chegar a 100% do PIB em 2030.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) foi a instituição internacional mais recente a lançar o alerta: este ano trará um aumento da dívida pública global de 2,8 pontos percentuais (p.p.) até 95,1% do PIB e 2030 fechará já com 99,6%, aproximando-se dos 100% do PIB no final desta década. A atual tendência arrisca levar os níveis de dívida pública acima dos máximos registados em 2020, com a pandemia, quando o indicador chegou a 98,9%.

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