O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras (PSD), negou responsabilidades de Miguel Pinto Luz, ex-vice-presidente da autarquia e atual ministro das Infraestruturas, no processo sob suspeita de criação da primeira fábrica de máscaras cirúrgicas no concelho no âmbito da pandemia de covid-19.
“O único responsável em todo o processo sou eu”, disse Carlos Carreiras. “Na altura, estávamos em confinamento. Eles ficaram confinados, eu não. […] E, portanto, o único responsável sobre essa matéria sou eu”, completou.
Carlos Carreiras assegurou que as buscas em curso estão relacionadas somente com a instalação da fábrica de máscaras cirúrgicas. “Contratos feitos com a autarquia, zero. Não faço a mínima ideia sequer do que está falar. Não tenho conhecimento sequer de que haja contratos”, afirmou ainda.
O autarca revelou também estar tranquilo. “Quando temos a consciência completamente tranquila, estamos naturalmente com uma grande serenidade”, admitiu.
A PJ está a realizar buscas na Câmara Municipal de Cascais, no distrito de Lisboa, relacionadas com a criação da primeira fábrica de máscaras cirúrgicas no concelho no âmbito da pandemia de covid-19, disse à Lusa fonte da autarquia.
A mesma fonte referiu não saber quais os motivos nem os visados nas buscas.
Contactada pela Lusa, fonte da Polícia Judiciária confirmou as buscas e adiantou que o objetivo é a “recolha de informação”, escusando-se a adiantar mais pormenores.
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