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Respostas Rápidas. O que acontecerá se Angela Merkel renunciar ao cargo antes de 2021?

Esta semana, a Chanceler alemã voltou a não conseguir disfarçar os tremores durante uma cerimónia oficial, quando recebia em Berlim o primeiro-ministro finlandês. Apesar de dizer estar “bem” aumentam as dúvidas sobre a saúde da governante.
  • Stefanie Loos/Reuters
11 Julho 2019, 19h09

Como está o estado de Saúde da Chanceler?

É a terceira vez no espaço de um mês que Merkel treme em público. A primeira vez que tal aconteceu foi a 18 de junho, na receção ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tendo sido alegado na altura que tinha sofrido um golpe de calor. A segunda vez foi a 27 de junho, num evento com o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier. O porta-voz de Merkel garantiu sempre nas outras ocasiões e novamente agora que ela estava “bem”. Ontem, Merkel, voltou a ser vista a tremer, durante a visita do primeiro-ministro finlandês, Antti Rinne.

O que acontece se deixar o cargo?

Se Merkel anunciasse a sua renúncia, o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier teria que nomear um chanceler interino até que um novo líder fosse eleito pela câmara baixa do Parlamento, ou pelo Bundestag. O ministro das Finanças, Olaf Scholz, seria um dos políticos com mais perfil para exercer o cargo.

Como é eleito o Chanceler?

A escolha do candidato a chefe de governo na Alemanha ocorre da seguinte forma: é o Bundestag (parlamento alemão) que tem a tarefa de eleger o Chanceler da Alemanha e de mantê-lo no governo. O chanceler é o líder do partido ou coligação de partidos com a maioria de lugares no parlamento.

O que poderá acontecer?

Merkel já disse que irá deixar liderança da CDU e, provavelmente, não será candidata a chanceler em 2021. Assim, abre-se a porta à sucessão. O seu antigo ministro do Interior, primeiro, e das Finanças, Wolfgang Schäuble, será mesmo o nome com mais possibilidades de substituir Merkel na chancelaria germânica. Mas há outros nomes possíveis para o cargo como Annegret Kramp-Karrenbauer, Jens Spahn ou Volker Bouffier.

Existe algum caso semelhante na história?
Em 1974, o chanceler da Alemanha Ocidental, Willy Brandt, foi envolvido num caso de espionagem e renunciou ao cargo,

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