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Respostas Rápidas. O que levou o UBS a adquirir o Credit Suisse?

Conheça os contornos de uma operação que resultou de uma proposta das autoridades suíças que os responsáveis do UBS não puderam recusar. 
Michael Buholzer / EPA
12 Junho 2023, 09h34

Escândalos de grandes dimensões e uma má gestão dos riscos fez com que as autoridades suíças pressionassem o UBS, segundo maior banco do país, para avançar com a integração da operação do Credit Suisse.

Conheça os contornos de uma operação que resultou de uma proposta das autoridades suíças que os responsáveis do UBS não puderam recusar.

O que resulta desta operação?

O UBS vai poder iniciar a integração do Credit Suisse depois de ter concluído esta segunda-feira a compra do rival, tarefa que será acompanhada de perto por clientes, empregados e líderes políticos e económicos suíços.

“Concluímos a aquisição legal do Credit Suisse”, declarou o principal banco suíço, numa carta aberta publicada em vários jornais. A nova entidade inicia “um novo capítulo histórico”.

Com a integração, que dimensão ganha o UBS?

A aquisição cria um megabanco como a Suíça nunca viu. Uma dimensão que preocupa os políticos. Só na Suíça, milhares de postos de trabalho podem ser perdidos devido à duplicação de tarefas.

As duas instituições contam atualmente com 120 mil trabalhadores em todo o mundo, 37 mil dos quais na Suíça.

O que esperam os responsáveis do segundo maior banco suíço?

Na sexta-feira, o chefe do UBS, Sergio Ermotti, avisou que os próximos meses “seriam provavelmente turbulentos”, uma vez que a integração levará “a ondas” de decisões difíceis, particularmente no que diz respeito ao emprego.

O que fez com que o UBS adquirisse o Credit Suisse?

Para evitar a falência do segundo maior banco suíço, o UBS aceitou, a 19 de março, comprar o Credit Suisse, sob pressão das autoridades, por três mil milhões de francos suíços (o equivalente em euros).

O segundo maior banco do país não tinha resistido à perda de confiança, na sequência de vários escândalos de grandes dimensões e de uma má gestão dos riscos.

A formalização desta união abre um grande projeto para o UBS, que, na carta aberta, sublinhou a forte cultura empresarial e a abordagem conservadora do risco, deixando claro que não fará “quaisquer compromissos”.

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