Quer se trate de um seguro de vida IAD ou ITP, cabe salientar, desde logo, que a cobertura de morte se encontra pré-definida. O que vai distinguir estes dois produtos serão outras garantias.
Seguro de vida IAD (Invalidez Absoluta e Definitiva)
O IAD poderá ser acionado pelo segurado em caso de acidente ou de doença dos quais resultem uma total incapacidade de o consumidor exercer uma atividade remunerada.
O IAD pressupõe que a pessoa incapacitada precisa de uma terceira pessoa para cuidar das suas necessidades básicas (entenda-se comer, vestir-se, locomover-se, realizar a sua higiene pessoal) – estamos, portanto, a falar de um grau de incapacidade que poderá estar acima de 80%.
Neste caso, para que consiga ter direito à indemnização da seguradora é necessário que o seguro esteja em “estado vegetativo”.
A cobertura associada ao IAD é a que normalmente é exigida obrigatoriamente pelos bancos.
Seguro de vida ITP (Invalidez Total e Permanente)
Por sua vez, o ITP pode ser acionado a partir de um grau de invalidez de 60% (note que este valor pode oscilar consoante a seguradora), significando que a pessoa sofreu um acidente ou uma doença que a incapacita de exercer uma profissão ou atividade lucrativa, mas não se encontra totalmente inválida, não dependendo de terceiros.
Por exemplo: uma pessoa que, em decorrência de um acidente de trabalho, perca um membro que seja essencial ao desempenho do seu trabalho, pode acionar o seguro e a sua casa fica paga.
As diferenças acima assinaladas permitem concluir que o ITP é mais abrangente do que o IAD, pois obriga a um grau de incapacidade menor para poder ser acionado.
Poderá aprofundar este tema aqui.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com