A inflação voltou a subir em Portugal e na zona euro em outubro, um resultado já esperado dada a comparação com valores bastante baixos do final do ano passado, mas que deve afastar discussões sobre cortes mais expressivos dos juros diretores do Banco Central Europeu (BCE) na próxima reunião de política monetária (juntamente com a surpresa timidamente positiva do lado do crescimento).
A inflação homóloga em Portugal subiu pelo segundo mês consecutivo após o mínimo de nove meses registado em agosto, chegando agora a 2,3%. A boa notícia é que a aceleração se deveu sobretudo às componentes mais voláteis do cabaz, com os alimentos não-transformados a subirem de 0,9% no mês passado para 2,1%, enquanto a energia desceu menos do que em setembro, com um recuo de 0,2% após os 3,5% do mês anterior.
Na mesma linha, a inflação subjacente caiu 0,2 pontos percentuais (p.p.) para 2,6%, deixando antever mais abrandamentos nos meses que se seguem.
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