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Retalho impulsiona ganhos do PSI20. Europa segue animada com recuperação de Wall Street

Na Europa, os índices seguem animados pela recuperação de Wall Street, especialmente no setor tecnológico, na última sessão. O relatório mensal do emprego nos Estados Unidos, divulgado esta sexta-feira, mostra que o crescimento do emprego nos Estados Unidos desacelerou em novembro e os salários subiram menos que o esperado.
7 Dezembro 2018, 13h57

A bolsa nacional está a negociar em alta, a meio da sessão desta sexta-feira, dia 7 de dezembro, impulsionada pelo setor do retalho e energia. O principal índice do bolsista português, PSI 20, sobe 0,12% para 4.823,28 pontos, em linha com as congéneres europeias. Na Europa, os índices seguem animados pela recuperação de Wall Street, especialmente no setor tecnológico, na última sessão.

A Sonae Capital é a cotada, que mais sobe no índice, estando a valorizar 2,67% para 0,845 euros. A empresa segue a casa-mãe, a retalhista Sonae, que está a subir 1,97% para 0,828 euros. No setor do retalho, também a Jerónimo Martins está no ‘verde’ e soma 1,61% para 10,425 euros. A beneficiar o setor está a expectativa de que as vendas aumentem com a aproximação do natal e ano novo.

No setor da energia, a EDP ganha 1,13% para 3,054 euros, a EDP Renováveis avança 0,33% para 7,685 euros e a Galp Energia sobe 0,46% para 14,335 euros.

Em terreno positivo estão ainda os CTT (1,19%), a Ibersol (0,99%) e a F. Ramada (0,57%).

A contrariar a tendência, a Navigator perde 2,22% para 3,618 euros. Ainda nas papeleiras, a Semapa recua 1,31% para 13,580 euros. O BCP cai 1,03% para 0,240 euros. Em queda estão ainda a Corticeira Amorim (-0,74%), a NOS (-0,47%), a Pharol (1%), a Mota-Engil (-1,23%) e a REN (-0,50%).

As restantes praças europeias estão a negociar em terreno positivo. O índice alemão DAX ganha 0,83%, o francês CAC valoriza 1,65%, o italiano FTSE MIB aprecia 1,37%, o holandês AEX soma 1,74%, o britânico FTSE 100 sobe 1,95% e o espanhol IBEX 35 avança 1,45%.

“Os principais índices de ações europeus negoceiam em alta, animados pela recuperação de Wall Street na sessão de ontem, em especial no setor tecnológico, onde o índice Nasdaq 100 acabou a valorizar 0,6% após ter estado a perder quase 2,5%”, explica Ramiro Loureiro, analista do Mtrader, do Millenium BCP.

Ramiro Loureiro diz ainda que “o valor final do PIB da Zona Euro não trouxe surpresas e revelou uma expansão de 0,2% em cadeia no 3ºtrimestre, a mais fraca do ano, justificada pelo ritmo pobre nas exportações e no consumo privado”.

O relatório mensal do emprego nos Estados Unidos, divulgado esta sexta-feira, mostra que o crescimento do emprego nos Estados Unidos desacelerou em novembro e os salários subiram menos que o esperado. Os dados sugerem alguma moderação na atividade económica, o que pode contribuir para as expectativas de um menor aumento da taxa de juros anunciado pela Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) para o próximo ano.

A pressionar o crescimento do emprego nos Estados Unidos esteve a incerteza em relação à redução duradoura das tensões entre Estados Unidos e a China. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pelo presidente chinês, Xi Jinping, anunciaram uma trégua de 90 dias, mas desconhecesse se esta será para se manter a longo prazo.

Na reunião desta quinta-feira da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) foram anunciados valores de redução de produção aquém do esperado, o que está a influenciar o setor petrolífero. A cotação do barril de Brent, que serve de referência para a Europa, soma 4,88% para 62,99 euros, enquanto a cotação do crude WTI sobe 4,60%, para 53,86 dólares por barril.

No mercado cambial, o euro aprecia ligeiramente 0,02% para 1,138 dólares e a libra perde 0,19% para 1,275 dólares.

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