Enquanto o PS se debate com o programa e a estratégia política para as eleições legislativas, a direção do PSD lida com um problema mais premente: a debandada. Muitos dos cabeças de lista sociais-democratas da coligação Portugal à Frente eleitos em 2015 fecham a porta a um novo mandato, uns por questões pessoais e outros por discordâncias políticas com a liderança de Rui Rio. O ‘êxodo laranja’ vai obrigar a mexidas de fundo na constituição da futura bancada parlamentar do PSD e já há potenciais substitutos.
Teresa Morais foi a mais recente baixa. A ex-secretária de Estado da Igualdade e atual eleita pelo círculo de Leiria fez saber esta semana que se vai retirar da linha da frente do partido em desacordo com a estratégia política de Rio. “Não quero ter rigorosamente nada em comum com quem está a definhar o meu partido, a excluir em vez de acrescentar, a tornar o PSD num partido ‘maneirinho e homogéneo’”, disse. Muito antes dela também José Aguiar-Branco, do Porto, tinha renuncido ao cargo de deputado na próxima legislatura.
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