Há um reino nos Algarves que se distingue do restante território. Surge quando saímos da EN 125, seguindo a placa que indica Vilamoura. Começamos então a contornar uma matrioska de rotundas, até atingir o centro da localidade, marcadamente turística, que nos transporta para as arábias, com a simetria dos passeios ladeados por palmeiras. Os limites deste reino são bastante assinaláveis, porque quando começamos a entrar em Quarteira, a arquitetura e todo o ambiente circundante mudam drasticamente.
Deixamos de estar naquele mundo ordeiro e incaracterístico de tão perfeitinho, onde o cheiro a relva impregna o ar, espalhado pela rega automática.
Antes de se tornar o mais badalado empreendimento turístico do país, a área da Quinta da Quarteira (atual Vilamoura) era uma das propriedades mais ricas do Algarve, detida, nos anos 30, por José António Júdice Fialho, industrial de conservas dono de várias propriedades na região. Vilamoura nasceu precisamente na antiga Quinta do Morgado de Quarteira, uma propriedade com 1600 hectares, adquirida depois por Arthur Cupertino de Miranda.
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