Diz-nos o dicionário que a expressão “querubim” tem origem no hebraico kerubhim, plural de kerubh, “espírito celeste”. A imaginação esvoaça e apesar de não imaginarmos Querubim Lapa qual querubim roliço com asas, facilmente o concebemos voando sobre Lisboa, livre como uma ave a rasgar os céus. Não gostava de modas, adorava experimentar e arriscar. Explodiu cores para realçar cores. Foi um artista plural. Fez escultura, gravura, desenho, tapeçaria. E nunca deixou de pintar. Acima de tudo, foi capaz de ligar todas as artes numa plasticidade criativa.
Razões mil para dizermos que Lisboa não sabe a sorte que tem. A maior parte da sua obra está à vista de todos. Pena que a maior parte das vezes as pessoas passem e não olhem. Não vejam as obras de um artista inovador e em permanente inquietação. É verdade que um dia só não basta para seguir este espírito livre, tal é profusão de obras dispersas pela cidade. Mas podemos ir saboreando.
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