Comprar uma casa na rua mais cara de Portugal custa em média 7,64 milhões de euros. Este é o valor pedido pelos proprietários da urbanização da Quinta do Lago, no Algarve, destronando a Rua Garrett no Chiado, em Lisboa, da liderança do ranking de 2024 das ruas mais caras do país, divulgado pelo portal ‘idealista’.
De resto, este condomínio entrou diretamente para o primeiro lugar deste ranking, sendo que, no caso das casas situadas na Rua Garrett (quatro milhões de euros), custam menos 400 mil euros face a 2023. “Não diria que houve uma desvalorização na Rua Garrett. Essa diferença pode, por exemplo, dever-se às características dos imóveis disponíveis em 2023, como serem de maior dimensão, remodeladas ou mobiladas”, refere ao JE, Ruben Marques, responsável do ‘idealista’.
O pódio desta lista fica completo pela Rua Birre, em Cascais (3,93 milhões euros), que registou um aumento de um milhão de euros nos preços, quando comparado com o ano anterior, e que lhe permitiu subir quatro posições nesta lista. Em relação ao ranking de 2023 apenas três ruas se mantém, sendo elas a Rua Birre, a Rua Garrett e a Rua de Buenos Aires, na freguesia da Estrela, em Lisboa, com um preço de 3,17 milhões euros e o sexto lugar desta lista.
No que diz respeito a 2024, a quarta rua com os preços mais elevados para comprar uma casa encontra-se na Avenida Marginal, na freguesia de Cascais e Estoril (3.622.688 euros), seguindo-se a urbanização Quinta do Monte Funchal, em Lagos (3,25 milhões euros). No sétimo lugar encontra-se a Avenida da República, localizada em Cascais, com casas a um preço médio de 2.897.308 euros, a Rua Glicínias, em Cascais (2.850.000 euros), a Rua das Codornizes, também em Cascais (2.830.333 euros) e a Rua dos Gladíolos, na Charneca da Caparica, em Almada (2.706.818 euros).
Este crescimento no preço das casas vem ao encontro dos dados relativos ao segmento de luxo, que viram, em termos homólogos, estas habitações aumentarem de preço em 6,5% no mês de abril, numa subida equivalente à registado pelo conjunto do mercado, na ordem dos 6,4%.
A ilha da Madeira foi onde os preços mais subiram neste ano, ao acelerarem 21,7% entre abril de 2023 e 2024. No ranking dos distritos de aumento das casas mais exclusivas, seguem-se Castelo Branco (19,2%), Beja (16,5%), Portalegre (14,8%), Guarda (13,1%), Viseu (12,7%), Faro (11,3%), Leiria (9%), Santarém (8,4%) e Coimbra (6,5%).
Por sua vez, as menores subidas foram na ilha de São Miguel (5,6%), Viana do Castelo (5,6%) Lisboa (5%), Setúbal (5%), Vila Real (3,3%), Porto (3,1%), Bragança (2,2%) e Aveiro (1%). Em apenas dois distritos, o preço dos imóveis mais caros caiu: Évora (-4,2%) e Braga (-4,3%).
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