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Rui Barreto: “CDS está pronto para fazer coligações para governar a Região da Madeira”

O líder dos centristas madeirenses afirma que se o povo der essa oportunidade de governação ao CDS-PP o partido “saberá estar à altura dos desafios”.
2 Agosto 2019, 07h40

As eleições de 22 de setembro podem criar um novo cenário político na Madeira, ao qual o CDS-PP concorre como partido disponível para uma geometria de alianças que assegure a governabilidade da Região, admite o líder centrista, Rui Barreto, em entrevista ao JE Madeira.

O CDS está preparado para governar? E tem quadros qualificados para assegurar essa governação?
O CDS está preparado para isso. O CDS lidera a oposição há oito anos, desde 2011. Tem uma autarquia, o município de Santana, muito bem liderada por Teófilo Cunha e toda a sua equipa. Lideramos também em sete juntas de freguesia, onde o povo deu confiança ao CDS, e reforçou a votação nas eleições autárquicas seguintes.
As pessoas reconhecem o trabalho que fazemos. O CDS foi o partido que mais propostas apresentou no Parlamento Regional. É suficientemente credível, estuda os temas e apresenta soluções com números.

O CDS-PP Madeira contará com equipa de fora do partido?
Tem gente dentro do partido e fora do partido se for necessário, e eu aí terei de dizer uma coisa: acho que no Governo – se o povo nos der essa oportunidade –, temos de saber escolher os melhores, dentro de casa e fora de casa, e temos muita confiança também em gente que está na administração pública, muito competente e muito capaz, que aspira a exercer funções de maior relevo e que, às vezes, vivem bloqueados por um sistema que vigora há 42 anos.
Portanto, eu digo sinceramente, acho que se o povo nos der essa oportunidade, o CDS saberá estar à altura dos desafios, que são exigentes, que obrigam a muita dedicação, muito trabalho, mas acho que o CDS está, de facto, preparado.

Relativamente à liderança da oposição no continente, considera que Rui Rio tem sido um líder que poderá conduzir a um casamento ‘agradável’ com o CDS? O líder histórico do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, referiu-se recentemente a Rui Rio de uma forma algo ambígua, que pode levar as pessoas a fazer múltiplas interpretações. O PSD-Madeira continua a ser um potencial parceiro de coligação para o CDS?
No continente, obviamente que a líder nacional do CDS e o presidente do PSD tratam desses acordos ou desses potenciais entendimentos lá.  Aqui, na Madeira, o que posso dizer é que o CDS tem uma autonomia no quadro dos estatutos do CDS. Até no último congresso, realizado em março do ano passado, em Lamego, o CDS propôs uma moção de estratégia setorial, que foi aprovada, que concede ao CDS na Madeira a autonomia para poder decidir aquilo que achar mais conveniente para o povo da Madeira.
Obviamente que no continente o PSD e o CDS já tiveram várias experiências governativas, com Durão Barroso, Santana Lopes e, até num momento particularmente difícil para o país, com o ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor. Edição do Económico Madeira de 2 de agosto.

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