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Rui Paula: “Sou dos que sabem agarrar oportunidades”

Três anos após receber a primeira estrela, o Guia Michelin premiou a evolução do Casa de Chá da Boa Nova, restaurante de Leça da Palmeira, com uma nova distinção. O ‘chef’ Rui Paula conta como nasceu a sua paixão pela cozinha, como se tornou empresário e como gere os restaurantes.
11 Janeiro 2020, 16h00

A Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira, foi distinguida recentemente com a segunda estrela Michelin. Não trabalha para as estrelas, mas é um reconhecimento bastante saboroso…

Disse muito bem. É um guia prestigiado, que traz muita clientela. Para quem trabalha todos os dias, seja para mim ou para as minhas equipas, é um reconhecimento, é um objetivo alcançado. Sabe bem.

Que alterações fez entre a primeira estrela Michelin, conquistada em 2016, e esta agora?
A alteração deve-se basear numa só palavra: consistência. Se temos uma estrela Michelin, ou mesmo não tendo, temos que ter consistência no que fazemos. No serviço, na comida ou na limpeza. De facto, a melhor maneira para garantir a primeira estrela é trabalhar para a segunda porque assim estamos sempre mais perto de manter a primeira. Depois, se a segunda vier, ótimo. No que toca às alterações, podemos exigir sempre mais a partir do momento em que temos uma equipa formada e confiança nela. Enfim, são tudo coisas que podemos ir fazendo para quando temos esta consistência e segurança, pois depois podemos proporcionar uma melhor experiência ao cliente.

Costuma dizer que cada prato deve convocar os sentidos. O que é que isso significa?
Por exemplo, temos um menu que se come com as mãos, temos pratos com um odor a mar – o que é ótimo porque estamos a olhar para o mar e a sentir o sabor –, a visão porque se olha para o prato e é bonito, o tato porque se pode comer à mão. Se convocar todos os sentidos, melhor.

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