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Rui Rio diz que “PRR é insuficiente no apoio às empresas”

“Não é tão mau como o primeiro-ministro tem vindo a dizer, mas é muito insuficiente no apoio às empresas”, considerou o líder social-democrata.
  • Flickr/PSD
20 Setembro 2021, 15h59

O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, considerou, esta segunda-feira, que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “é insuficiente no apoio às empresas”.

“Não é tão mau como o primeiro-ministro tem vindo a dizer, mas é muito insuficiente no apoio às empresas. Temos o primeiro-ministro todos os dias a oferecer mais uma estrada, mais um hospital, mais uma ponte. Se fosse verdade o que o primeiro-ministro diz, o PRR seria a pior coisa do mundo, não servia para nada, era para gastar o dinheiro todo de qualquer maneira”, disse, à margem da sua reunião com Associação Empresarial do Baixo Ave, na Trofa.

Segundo Rio, “se queremos ter melhor emprego, temos de apoiar o tecido empresarial e a sua reindustrialização. Se damos prioridade em larga medida às obras públicas. Não digo que não são úteis, mas temos de fazer escolhas, e a escolha tem de ser o futuro, não pode ser o presente”.

No domingo, o primeiro-ministro, António Costa, disse que, com o programa Portugal2030 e o PRR, as empresas irão dispor, nos próximos seis anos, “do dobro daquilo que tiveram nos seis anos anteriores”, segundo reportou a agência “Lusa”. Por sua vez, em julho, o ministro da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, apontou que os apoios diretos ao tecido empresarial no âmbito deste plano vão atingir 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB).

Esta não é a primeira vez que o líder social democrata critica o Governo pelo PRR. A 5 de setembro, no primeiro encontro das Mulheres Autarcas Social Democratas, na Batalha, Rui Rio frisou que “António Costa usa a bazuca para fogo-de-artifício de facilidades e ilusões, ao género da bandalheira socialista que já nos levou à bancarrota”.

Para Rio, as promessas relativamente ao PRR “destinam-se a “captar a ilusão e comprar os votos para o PS. Esta é a política do PS e, neste caso concreto, é o Primeiro-Ministro, que já não se percebe se é com o fato de líder do PS ou com o facto de o primeiro-ministro anda a prometer tudo e mais alguma coisa. Não interessa se cumpre ou não”.

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