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Rui Rio: “Gigante adormecido” acorda a sonhar com um ciclo de vitórias

As últimas sondagens dão margem a Rui Rio para objetivos que pareciam inatingíveis. Depois de silenciar o ruído das guerras internas no PSD, a direção do partido está focada nas eleiçõese promete ser uma alternativa ao Governo.
19 Abril 2019, 10h41

Ganhar. Foi este o compromisso assumido por Rui Rio quando se candidatou à presidência do PSD.  Venceu as eleições internas – não uma, mas duas vezes –  e, ainda as comemorações iam a meio, já se propunha a conquistar algo maior: as legislativas. Ao volante do maior partido da oposição, Rio guiou o PSD, em janeiro, até ao pior resultado nas sondagens desde 1976, mas agora inverteu a marcha e fez uma aproximação perigosa ao PS. A pouco mais de sete pontos percentuais de distância, Rio está mais perto de conseguir um bom resultado nas eleições de maio, de setembro (manter o Governo Regional da Madeira é um objetivo mais alcançável do que reconquistar o dos Açores) e de outubro e, a manter-se a tendência, o ruído das guerras internas no PSD deve manter-se inaudível por bom tempo.

O desafio lançado por Luís Montenegro para disputar a liderança dos sociais-democratas marcou o início de uma nova era. Montenegro contestava então a “situação devastadora” a que Rio tinha condenado o partido. Acusava-o de estar a conduzir o PSD a uma “derrota humilhante” e de colocar em risco “a sua sobrevivência como grande partido”. A Montenegro juntaram-se vários saudosos de Santana Lopes e descrentes na liderança. A todos Rio respondeu com a vitória de uma moção de confiança à direção nacional do PSD, numa reunião extraordinária do Conselho Nacional. Na hora da derrota, Montenegro falou no despertar do “gigante adormecido” e deixou novo desafio a Rio: “Conseguir a terceira vitória consecutiva do PSD_[após as de Passos Coelho, em 2011 e em 2015, dessa vez coligado com o_CDS-PP] nas eleições legislativas.”

 

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