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Rui Rio: “Há pessoas que não trabalham porque não querem. Não tenho nenhum problema com essa posição do Chega”

“Não tenho nenhum problema com as posições do Chega sobre esta questão da subsídiodependência, estou de acordo. Tem de se criar emprego e é preciso fiscalizar melhor quem está com o rendimento mínimo porque há pessoas que não trabalham porque não querem”, realçou Rui Rio em entrevista à “TVI24”.
JOSE COELHO/LUSA
18 Novembro 2020, 21h26

O presidente do PSD, Rui Rio, corroborou esta quarta-feira as posições do Chega relativamente à questão da subsídiodependência, que foi um dos pontos que o partido liderado por André Ventura exigiu para integrar um acordo parlamentar com o PSD nos Açores.

“O PSD Açores aceitou quatro reivindicações do Chega e uma dessas condições foi redução de subsídiodependência, um falhanço completo da governação do PS nos Açores. Não tenho nenhum problema com as posições do Chega sobre esta questão da subsídiodependência, estou de acordo. Tem de se criar emprego e é preciso fiscalizar melhor quem está com o rendimento mínimo porque há pessoas que não trabalham porque não querem”, realçou Rui Rio em entrevista à “TVI24”.

Sobre os restantes pontos, Rui Rio reiterou o que já tinha referido sobre o acordo PSD/Chega: “Estou de acordo com o combate à corrupção, vamos fazer uma proposta de redução do número de deputados e fomentar o reforço da autonomia. O Chega disse que viabilizava estes quatro pontos, o PSD disse que concordava”, realçou.

Em análise a este partido, Rui Rio considerou que o Chega “é uma federação de descontentes, vai buscar eleitorado a todos os espectros. Não é um partido cimentado. O tempo vai obrigar o Chega a ser um partido pela positiva. O Chega até pode desaparecer, essa é uma forte possibilidade”.

 

 

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