O governo russo exigiu à Lituânia, Estónia e Letónia que tomem medidas para proteger as embaixadas da Rússia nos países bálticos, na sequência de um incidente com um diplomata seu em Vilnius, noticiou este sábado a Reuters, com base numa informação veiculada na agência estatal russa RIA.
Segundo o governo de Vladimir Putin, um diplomata russo foi atacado fisicamente na capital da Lituânia, numa altura em que a tensão entre os países bálticos e a Rússia está ao rubro, na sequência da invasão da Ucrânia.
“Estamos a avisar Vilnius, Riga e Tallinn de que são responsáveis pelas consequências da psicose anti-russa que desencadearam”, disse o ministério dos Negócios Estrangeiros russo, citado pela agência noticiosa.
A Lituânia fez parte da URSS até 1990, tendo sido a primeira república soviética a declarar a independência, um ano antes da dissolução do império comunista então liderado por Mikhail Gorbatchov.
Hoje, tal como as vizinhas Estónia e Letónia, a Lituânia faz parte da NATO e da União Europeia, mas a recente invasão russa da Ucrânia tem alimentado receios de que os três países bálticos possam vir a ser os próximos alvos do regime liderado por Vladimir Putin.
Um porta-voz da polícia da Lituânia disse à Reuters que nenhum incidente envolvendo diplomatas russos foi reportado às autoridades, até ao momento.
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