Rússia e Cazaquistão tentaram minimizar as especulações sobre a queda do avião da Azerbaijão Airlines, depois de fontes ligadas à investigação terem dito à Reuters que o avião foi destruído por um sistema de defesa aérea russo.
A reação da Rússia e do Cazaquistão também surge depois de uma autoridade de segurança nacional ucraniana ter afirmado que o acidente, que matou 38 pessoas no dias de Natal, foi causado por um míssil da defesa aérea russa.
“A explosão de um míssil de defesa aérea danificou o avião e desativou os seus sistemas”, disse o chefe do Centro de Combate à Desinformação do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Andri Kovalenko.
“A Rússia devia ter fechado o espaço aéreo sobre Grozny, mas não o fez”, disse Kovalenko, referindo-se aos riscos criados pelo ataque de ‘drones’ que estava a ocorrer na altura cidade chechena.
Esta quinta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a investigação sobre a causa do acidente estava em andamento, acrescentando que seria “errado” especular antes do inquérito ser concluído.
O presidente do senado do Cazaquistão também enfatizou que a causa continua desconhecida. “Nenhum desses países – nem Azerbaijão, Rússia nem Cazaquistão – está interessado em esconder informações. Todas as informações serão disponibilizadas ao público”, disse Ashimbayev Maulen, tendo descrito as alegações de fogo de defesa aérea como infundadas e “antiéticas”.
Também houve especulações nos media russos de que o avião poderia ter sido abatido pelas defesas aéreas russas, que o confundiram com um drone ucraniano.
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