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Ruth Bader Ginsburg: A resistente e combativa liberal do Supremo

Aos 87 anos, a juíza do Supremo Tribunal dos EUA foi hospitalizada pela segunda vez este ano, primeiro para tratar um teimoso (terceiro) cancro e agora para uma pequena cirurgia. Com os liberais em minoria no tribunal (4-5), e em ano de eleições, Ginsburg recusa-se a deixar o cargo enquanto estiver apta. E, por ora, ainda está, garante.
1 Agosto 2020, 18h00

“The Notorious R.B.G”. O título de um livro sobre Ruth Bader Ginsburg é um jogo de palavras com “The Notorious B.I.G”, o nome artístico de um influente e irrequieto rapper americano que morreu assassinado em 1997. O livro é um dos muitos que descreve a juíza do Supremo Tribunal dos Estados Unidos como uma liberal que defende os seus pontos de vista sem rodeios e que está de pedra e cal no cargo, resistindo a manobras políticas para a tentar convencer a renunciar e também a problemas de saúde, graves e menos sérios.

Aos 87 anos, Bader Ginsburg está internada num hospital de Nova Iorque, tendo sido submetida a uma operação não-cirúrgica e não-invasiva ao ducto biliar. A juíza está, segundo os médicos, “a repousar de forma confortável” e deverá ter alta ainda esta semana. É a segunda hospitalização este ano, depois de em maio ter recebido tratamento contra um cancro do pâncreas, ao qual já tinha sido operada em 2009. Antes disso, Bader Ginsburg já tinha superado, também através de cirurgia, um cancro no cólon, em 1999, e num pulmão, em 2018.

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