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Ryanair vai investir três milhões de dólares na Ucrânia depois da guerra

A Ryanair, a maior companhia aérea da Europa, reuniu esta quinta-feira em Kiev com o vice-primeiro-ministro para a Restauração da Ucrânia e ministro das Infraestruturas, Oleksandr Kubrakov, no qual revelou os seus planos de fazer investimentos pesados ​​para reconstruir rapidamente a indústria da aviação ucraniana.
Cristina Bernardo
21 Julho 2023, 12h18

A companhia aérea Ryanair promete promover voos de baixo custo para a Ucrânia nas primeiras oito semanas após o fim dos combates.

A Ryanair, a maior companhia aérea da Europa, reuniu esta quinta-feira em Kiev com o vice-primeiro-ministro para a Restauração da Ucrânia e ministro das Infraestruturas, Oleksandr Kubrakov, no qual revelou os seus planos de fazer investimentos pesados ​​(mais de três mil milhões de dólares) para reconstruir rapidamente a indústria da aviação ucraniana assim que a guerra terminar e a EASA (Agência Europeia para a Segurança da Aviação) declarar que voar a partir da Ucrânia é novamente seguro. A notícia é avançada pelo jornal “Cinco Días”.

“A maneira mais rápida de reconstruir e restaurar a economia ucraniana será o transporte aéreo low cost. A Ryanair pretende investir fortemente na Ucrânia e liderar esta recuperação da aviação, investindo até três mil milhões de dólares e baseando até 30 novas aeronaves Boeing MAX nos 3 principais aeroportos da Ucrânia: Kiev, Lviv e Odessa. Antes da invasão, a Ryanair também atendia os aeroportos de Kharkiv e Kherson e voltará a fazê-lo novamente assim que a infraestrutura for restaurada”, disse Michael O’Leary, CEO do Grupo Ryanair.

Os aviões da Ryanair prometem operar 600 voos semanais a partir dos principais aeroportos de Kiev, Lviv e Odesa, ligando estas cidades a mais de 20 capitais da UE. Além disso, também está prevista a abertura de voos domésticos diários entre Kiev, Lviv e Odesa, assim que esses aeroportos puderem acomodá-los.

A companhia anunciou que calcula oferecer mais de 5 milhões de assentos nos primeiros 12 meses após a guerra, com origem e destino na Ucrânia, e mais de 10 milhões num período de 5 anos.

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