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Saiba como pode fazer um orçamento familiar e poupar

Mensalmente, ou sempre que possível, as famílias devem retirar uma parte dos seus rendimentos para uma poupança. O ideal seriam 10% do rendimento, no entanto esta avaliação terá de ser feita, caso a caso.
23 Outubro 2020, 07h45

A gestão das finanças pessoais é determinante para melhor administrar os rendimentos e controlar as despesas, permitindo, ainda, poupar, acautelando imprevistos e possibilitando investimentos.

O acesso ao crédito permite que muitas famílias melhorem o seu nível de vida, comprem casa e muitos bens de consumo. Se é importante que os particulares tenham acesso ao crédito, o recurso ao mesmo deve ser responsável para se evitar os riscos de endividamento excessivo e de sobre-endividamento.

Mas há sempre imprevistos! Situações de desemprego, divórcio, doença, acidente ou cortes no salário levam à perda de rendimentos ou ao aumento das despesas e, logo, ao desequilíbrio das nossas finanças pessoais. Por isso, a elaboração do orçamento familiar é fundamental!

E afinal falamos de quê? O orçamento familiar é uma excelente ferramenta para organizar e disciplinar a vida financeira, possibilitando o controlo das despesas e a tomada de decisões importantes, como a preparação da reforma ou a compra de casa.

Em primeiro lugar, deverá anotar o que ganha e o que gasta, tentando prever as despesas e as receitas futuras. É composto por duas partes:

  • RENDIMENTOS gerados pelos membros do agregado familiar (salários, pensões, subsídios, juros de depósitos, etc.);
  • DESPESAS do agregado familiar (alimentação, vestuário, habitação, etc.), incluindo um valor de poupança.

Mensalmente, ou sempre que possível, as famílias devem retirar uma parte dos seus rendimentos para uma poupança. O ideal seriam 10% do rendimento, no entanto esta avaliação terá de ser feita, caso a caso. As famílias devem ter constituído um fundo de emergência (pelo, menos, cinco a seis vezes o rendimento mensal da família) para acautelar o impacto financeiro de situações inesperadas, tal como referido.

A constituição de uma poupança pode, também, ter um objetivo mais específico: a compra de bens ou serviços específicos ou a realização de uma viagem, sem que seja necessário um recurso ao crédito. Atualmente poupar deve ser uma prioridade para prevenir o futuro, como seja a constituição de um complemento de reforma, ou para apoiar a educação dos filhos ou ainda contratar um plano de saúde.

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