O gestor português Carlos Tavares viu os seus rendimentos subirem este ano para 23,4 milhões de euros, de acordo com o portal espanhol “El Economista”, fruto de uma gestão que permitiu acelerar algumas metas da Stellantis.
O patrão do grupo franco-italo-americano viu a sua remuneração total em 2022 saltar 22%, depois de ter conseguido levar para casa 19,1 milhões de euros no ano anterior, de acordo com os documentos fornecidos à Comissão do Mercado e Valores Mobiliários norte-americana. À altura, os acionistas do grupo automóvel, incluindo o Estado francês, detentor de uma participação de 6% na empresa, manifestaram o seu descontentamento com a quantia.
Carlos Tavares é assim o principal recipiente dos 31,1 milhões de euros pagos no ano passado a todo o Conselho de Administração da empresa, ou seja, ficando com 75,3% deste montante. Ainda assim, olhando para a remuneração real do gestor, que inclui também rendimentos de ações, esta caiu 12,6% para os 14,9 milhões de euros.
Isto significa que, em média, o gestor português recebe mais 365 vezes o salário médio de um trabalhador da empresa, 64.328 euros.
O grupo fechou 2022 com lucros de 16,8 mil milhões de euros, liderando as principais construtoras automóveis presentes no mercado norte-americano e beneficiando de um esforço de contenção de custos combinado com elevada capacidade de fixar preços, com o mercado em escassez de oferta pela falta de semicondutores.
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