O Banco Santander Totta tem 87 mil clientes com 8,6 mil milhões de euros de crédito, que aderiram às moratórias, o que significa 21% da carteira. Os dados foram divulgados na apresentação de resultados anuais de 2020.
Sendo que, no total do valor de 8,6 mil milhões de euros, a repartição é de cerca de 60% de moratórias de particulares e 40% de crédito a empresas.
A instituição liderada por Pedro Castro e Almeida revelou que “num contexto caraterizado por grandes incertezas e fortes constrangimentos à economia, com forte impacto na atividade dos empresários e negócios de menor dimensão, o Banco, além de se manter firme no seu objetivo de reforçar a sua presença no segmento de Negócios, tem estado na linha da frente no apoio às empresas portuguesas”.
Para isso “aderiu desde a primeira hora às iniciativas promovidas pelo Governo (moratórias e linhas de crédito com garantia do Estado) para fazer face às dificuldades financeiras de curto prazo das empresas decorrentes do forte abrandamento da sua atividade provocado pela pandemia Covid-19”.
O crédito a empresas atingiu 16,4 mil milhões de euros, o que representou uma subida anual de 6,7%, associada às linhas protocoladas, incluindo as linhas criadas no âmbito da pandemia Covid-19.
Já no âmbito das linhas de crédito com garantia do Estado, destinadas a mitigar os efeitos da pandemia, o banco já aprovou um conjunto de operações no montante de cerca de 1,6 mil milhões de euros.
Das 11.500 operações realizadas no âmbito das Linhas Covid, num total de 1,2 mil milhões de euros, foram destinadas a mais de 10.500 clientes.
O banco adianta que concedeu 4 mil milhões de euros de liquidez imediata, mantendo os limites de crédito contratualizados previamente não utilizados, com as mesmas condições.
Ao nível da oferta de produtos de crédito para empresas, o banco destaca “o reforço do leque de soluções da oferta Agro Santander com o lançamento do Santander Financiamento com Garantia – Linha FEI AGRI, uma solução de financiamento ao investimento com Garantia do Fundo Europeu de Investimento (FEI) destinada aos setores agrícola e agroindustrial, e a Tesouraria Agrofácil, uma solução de financiamento de curto prazo”.
No que respeita à Banca Institucional, o Santander em Portugal “mantém o seu compromisso com os clientes deste segmento, tanto ao nível das entidades públicas, com uma forte presença junto das regiões autónomas e dos municípios, como na vertente das entidades privadas, com especial enfoque nas instituições religiosas e nas instituições da economia social, entidades que têm tido um papel fundamental no apoio às famílias com menores recursos durante este período da pandemia”, adianta o banco.
Também nesta área, “o banco tem tido um papel bastante ativo na divulgação e colocação da linha de apoio ao sector social Covid-19, protocolada entre o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS), a SPGM, as SGM (Garval, Lisgarante e Norgarante) e o Santander, e com uma dotação global de 165 milhões de euros. Em 2020, o volume de negócio no segmento de clientes Institucionais cresceu 2,6%, com especial destaque para os recursos, com um incremento de 10,8%”.
Na vertente do crédito, e como resposta ao profundo impacto da pandemia na economia e nas empresas, o Santander em Portugal, em articulação com o Estado e as entidade públicas competentes, lembra que “esteve na linha da frente no apoio às Empresas e Instituições, otimizando processos e melhorando procedimentos internos com vista a colocar rapidamente as linhas de crédito protocoladas à disposição dos seus clientes, contribuindo assim para libertar liquidez de forma rápida e em tempo oportuno para as empresas poderem fazer face aos seus compromissos imediatos, em especial com os seus colaboradores e fornecedores”.
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