Com a apresentação do novo Governo na última quinta-feira, os sindicatos começam agora a posicionar-se para as negociações com os respetivos ministérios. Nesse sentido, a área da Saúde não é exceção e os líderes sindicais sublinham a urgência em resolver uma série de problemáticas.
Em entrevista à RTP3, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos apontou questões como o número de utentes sem médico de família e os tempos de espera no SNS como “questões que têm que ser resolvidas”.
A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Joana Bordalo e Sá, falou à mesma estação e apelou à nova ministra da Saúde, Ana Paula Martins, para que “privilegie o diálogo com os médicos”. Nesse sentido, reitera a necessidade de haver celeridade na abertura de uma negociação “séria e transparente”, além de sublinhar a necessidade de serem evitadas “manipulações” e “jogos de bastidores”, como diz ter sido a “estratégia” do anterior Governo, quando Manuel Pizarro era o responsável pela pasta.
O bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Luís Barreiras, aponta baterias às “alterações urgentes”, entre as quais coloca a “valorização” daqueles profissionais. Neste contexto, também em declarações à RTP3, pediu que a ministra se sente à mesa das negociações com os sindicatos, com o propósito de “rever a grelha salarial, a carreira dos enfermeiros e as condições de trabalho”.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, referiu que a prioridade passa por conhecer a equipa do Ministério, mas sobretudo o “programa do Governo para a área da Saúde e as políticas que vão ser definidas e a capacidade de execução”, referiu, entrevistado pela RTP3.
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