As entidades responsáveis da Saudi Aramco estão cada vez menos otimistas de que existirá uma rápida recuperação na produção de petróleo após o ataque à gigante plataforma de processamento de Abqaiq, garantiu uma fonte oficial à ‘Bloomberg’ esta segunda-feira.
Após o ataque realizado às instalações da petrolífera estatal saudita, os olhos estão colocados na rapidez com que a petrolífera pode recuperar a extração. Ainda assim, sabe-se que o ataque atingiu cerca de 5% de toda a oferta global e provocou um aumento nos preços do petróleo e a maior subida percentual do barril do Brent.
Inicialmente, as entidades disseram que a extração de petróleo iria voltar ao normal dentro de poucos dias, mas agora a imprensa internacional avança que pode demorar mais para retomar as operações na fábrica. A empresa Saudi Aramco deve divulgar esta segunda-feira uma data para que as atividades regressam à normalidade.
As perdas verificadas em Abqaiq, que movimenta cerca de 5,7 milhões de barris de petróleo por dia, são as piores perturbações que se sentiram no mercado petrolífero desde a Guerra do Golfo em 1991. A plataforma de Abqaiq representa cerca de metade da produção de petróleo mundial.
A Saudi Aramco já acionou a produção em campos inativos de petróleo offshore para substituir parte da produção que foi interrompida, sustentou a fonte da Bloomberg. Por enquanto, os clientes da Saudi Aramco estão a ser abastecidos com reservas, embora a empresa esteja a contactar alguns compradores para aceitarem diferentes graus de petróleo.
O barril de Brent, a referência para Portugal, disparou 19,5% para 71,95 dólares por barril, a maior subida intradiária desde 14 de janeiro de 1991, segundo os dados da Reuters. Já o barril de West Texas Intermediate subiu 15,5% para para 63,34 dólares, a maior subida desde 22 de janeiro de 1998, de acordo com a Reuters.
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