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Saudi Aramco não está otimista em relação à recuperação da produção de petróleo

A Saudi Aramco já acionou a produção em campos inativos de petróleo offshore para substituir parte da produção que foi interrompida, sustentou fonte da Bloomberg. O ataque atingiu cerca de 5% de toda a oferta global e provocou um aumento nos preços do petróleo.
16 Setembro 2019, 15h06

As entidades responsáveis da Saudi Aramco estão cada vez menos otimistas de que existirá uma rápida recuperação na produção de petróleo após o ataque à gigante plataforma de processamento de Abqaiq, garantiu uma fonte oficial à ‘Bloomberg’ esta segunda-feira.

Após o ataque realizado às instalações da petrolífera estatal saudita, os olhos estão colocados na rapidez com que a petrolífera pode recuperar a extração. Ainda assim, sabe-se que o ataque atingiu cerca de 5% de toda a oferta global e provocou um aumento nos preços do petróleo e a maior subida percentual do barril do Brent.

Inicialmente, as entidades disseram que a extração de petróleo iria voltar ao normal dentro de poucos dias, mas agora a imprensa internacional avança que pode demorar mais para retomar as operações na fábrica. A empresa Saudi Aramco deve divulgar esta segunda-feira uma data para que as atividades regressam à normalidade.

As perdas verificadas em Abqaiq, que movimenta cerca de 5,7 milhões de barris de petróleo por dia, são as piores perturbações que se sentiram no mercado petrolífero desde a Guerra do Golfo em 1991. A plataforma de Abqaiq representa cerca de metade da produção de petróleo mundial.

A Saudi Aramco já acionou a produção em campos inativos de petróleo offshore para substituir parte da produção que foi interrompida, sustentou a fonte da Bloomberg. Por enquanto, os clientes da Saudi Aramco estão a ser abastecidos com reservas, embora a empresa esteja a contactar alguns compradores para aceitarem diferentes graus de petróleo.

O barril de Brent, a referência para Portugal, disparou 19,5% para 71,95 dólares por barril, a maior subida intradiária desde 14 de janeiro de 1991, segundo os dados da Reuters. Já o barril de West Texas Intermediate subiu 15,5% para para 63,34 dólares, a maior subida desde 22 de janeiro de 1998, de acordo com a Reuters.

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