Estava longe da vista há muitos anos, mas perto do coração dos cinéfilos que receberam no sábado a notícia de que Sean Connery morreu, aos 90 anos, rodeado pelos mais próximos na sua casa em Nassau, nas ilhas Baamas. Rodara o último filme em 2003, e só não encerrou a carreira com “Liga dos Cavalheiros Extraordinários” porque ainda emprestou o inconfundível sotaque escocês à narração de documentários e a uma personagem “autobiográfica” do filme infantil “Sir Billi”. Mas apesar dos muitos papéis que interpretou, incluindo o polícia veterano de Chicago que lhe valeu o Óscar de Melhor Ator Secundário em 1988, em “Os Intocáveis”, de Brian De Palma, foi ao serviço de sua majestade, a rainha Isabel de Inglaterra – a qual lhe viria a dar o título de “Sir”, embora fosse um fervoroso defensor da independência da Escócia –, que ganhou o lugar na história da sétima arte.
“O meu nome é Bond, James Bond.” Assim se apresentou em 1962, em “007 – Agente Secreto”, enquanto o agente secreto com licença para matar criado pelo britânico Ian Fleming, regressando seis vezes ao mesmo papel – a última das quais em 1983, no filme não oficial “007 – Nunca Digas Nunca” –, e a quem pretenda recordar o seu contributo decisivo para uma das personagens mais icónicas do século XX não faltam oportunidades de ter em casa as suas interpretações.
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