Ministro dos Negócios Estrangeiros aos 27 anos, chanceler da Áustria aos 31, bem-falante e bem-parecido, dinâmico, enormemente autoconfiante, pragmaticamente lúcido. Nascido num país que, dizem alguns críticos, ainda não soube digerir completamente o fim do seu próprio império (o Austro-Húngaro) nem as tentações hegemónicas da velha Prússia, Sebastian Kurz tinha todas as caraterísticas para fazer regressar a Áustria ao lugar que os austríacos acham que é o dela.
O seu discurso tendencialmente nacionalista e rigoroso (ou antes, rígido) em relação à imigração e aos refugiados não podia deixar de atrair uma parte importante de uma nação que, até há menos de 100 anos, era a última fronteira de uma Europa que se abstinha de boa vizinhança com o lado de lá da linha de separação, onde o Império Otomano sucumbia ao seu próprio estertor mas ainda vivia.
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