[weglot_switcher]

Secretário de Estado diz que EUA preparam mais sanções contra a Venezuela

Tillerson destacou hoje que o governo Trump vai continuar envolvido nos esforços regionais para pressionar uma solução para a crise política da Venezuela, especialmente dentro da Organização de Estados Americanos (OEA).
14 Junho 2017, 20h35

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, afirmou nesta quarta-feira (14) que o governo de Donald Trump está a trabalhar  numa “lista robusta” de indivíduos venezuelanos para ampliar as sanções aplicadas às violações de direitos humanos no país.

“Estamos a traalhar com o Departamento do Tesouro para elaborar uma lista robusta de indivíduos para sancionar”, disse Tillerson durante uma audiência no Comité de Assuntos Exteriores da Câmara de Representantes.

A declaração foi uma resposta à pergunta da congressista republicana Ileana Ros Lehtinen, que pediu que o governo dos EUA inclua mais pessoas que estejam a violar direitos humanos na Venezuela nas punições, citando as várias mortes ocorridas nos protestos registados no país nos últimos dois meses.

Tillerson recordou que, há menos de um mês, o Departamento do Tesouro já puniu juízes do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela por “usurparem a autoridade” da Assembleia Nacional.

Uma fonte do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca afirmou à Agência EFE que uma “ampla gama de sanções” contra a Venezuela está a ser considerada, mas nenhuma decisão foi tomada.

Segundo a imprensa americana, o governo de Trump está a avaliar, inclusive, sanções contra o setor energético da Venezuela, e um dos alvos poderia ser a petrolífera estatal PDVSA. A Casa Branca, porém, não confirma informação.

Tillerson destacou hoje que o governo Trump vai continuar envolvido nos esforços regionais para pressionar uma solução para a crise política da Venezuela, especialmente dentro da Organização de Estados Americanos (OEA).

A estratégia da diplomacia americana, disse Tillerson, deve ser “produtiva e construtiva” para evitar ser utilizada pelo regime de Nicolás Maduro como uma ferramenta para justificar as ações do governo.

A Venezuela vive desde 1 de abril uma onda de protestos contra e a favor do governo. Alguns deles terminaram em violência e foram reprimidos pelas autoridades, deixando até o momento 69 mortos e mais de 1 mil feridos, segundo o Ministério Público.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.