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Twitter vai permitir aos utilizadores que cobrem por conteúdo exclusivo

Durante a apresentação anual do ‘Analyst Day’, a empresa mostrou uma imagem exemplificativa de uma conta ‘Super Segue’ a cobrar 4,99 euros por mês. O conteúdo exclusivo pode consistir em “tweets bónus, acesso a um grupo da comunidade, assinatura de um boletim informativo ou um emblema de apoiante”, revelou a rede social.
  • Brendan McDermid/Reuters
28 Fevereiro 2021, 18h00

O Twitter planeia começar a testar vários novos recursos, incluindo um programa baseado em subscrições chamado ‘Super Segue’, que permitirá que os utilizadores obtenham receita com os seus seguidores dentro da plataforma, através de conteúdo exclusivo, avança a “Forbes”.

Durante a apresentação anual do ‘Analyst Day’, a empresa mostrou uma imagem exemplificativa de uma conta ‘Super Segue’ a cobrar 4,99 euros por mês. O conteúdo exclusivo pode consistir em “tweets bónus, acesso a um grupo da comunidade, assinatura de um boletim informativo ou um emblema de apoiante”, revelou a rede social.

O Twitter disse que também planeia explorar uma opção de doações, mas só vai revelar detalhes adicionais “nos próximos meses”.

Outro recurso que a empresa pretende lançar chama-se ‘Comunidades’ que, semelhante aos Grupos do Facebook, permitirá que os utilizadores criem e participem em grupos privados focados em interesses específicos.

A rede social ainda não confirmou a data de início dos testes de qualquer um dos novos recursos ou quando é que estes poderão ser lançados formalmente.

“Explorar oportunidades de financiamento como o ‘Super Segue’ permitirá que criadores e editores sejam diretamente apoiados pelo seu público ao mesmo tempo que os incentiva a continuar a criar conteúdo que o seu público adora”, disse um porta-voz do Twitter através de um comunicado.

Antes do início de suas apresentações do Analyst Day, o Twitter disse que pretende, pelo menos, dobrar a receita anual total e o número de utilizadores diários durante os próximos quatro anos. De acordo com um documento regulatório consultado pela “Forbes”, a empresa espera que a receita anual aumente de 3,7 mil milhões de dólares (3 mil milhões de euros) em 2020 para 7,5 mil milhões de dólares (6,1 mil milhões de euros) ou mais em 2023, ao mesmo tempo que projeta que os utilizadores ativos diários superem os 315 milhões até ao último trimestre de 2023.

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