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Segurança social só sobrevive com mais três anos de trabalho

Mais de um terço dos portugueses serão pensionistas em 2070. Se nada mudar, sistema contributivo da segurança social entra em défice crónico em oito anos.
12 Abril 2019, 09h45

Aumentar a idade da reforma em três anos permitiria adiar o aparecimento de défices crónicos no regime contributivo da segurança social em Portugal, para além de 2070. A conclusão é do estudo “Sustentabilidade do Sistema de Pensões Português”, da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), que será apresentado esta sexta-feira, dia 12, na conferência “Segurança Social”, em Lisboa. A sustentabilidade do sistema de pensões em Portugal tem sido apontada por diversos analistas como um dos principais desafios que Portugal terá que enfrentar a médio e longo prazo.

De acordo com o estudo da FFMS, entre as opções de, a partir de 2025, aumentar as contribuições, reduzir o valor das futuras pensões ou aumentar a idade de reforma, a última opção seria “a mais eficaz” para aumentar a sustentabilidade do sistema. “O aumento da idade de reforma, ao forçar um prolongamento da carreira contributiva dos trabalhadores, redundaria em taxas de substituição mais elevadas”, explicam os autores do estudo, coordenado por Amílcar Moreira.

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